Diferentes modalidades terapêuticas no tratamento da tendinopatia do supraespinhoso

Autores

  • Gustavo Antonio Meliscki Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP - Ribeirão Preto
  • Paula de Jesus Munhoz Departamento de Fisioterapia da Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP - Ribeirão Preto-SP - Brasil
  • Estela Cristina Carneseca Instituto de Educação e Pesquisa, Fundação Instituto Pio XII - Hospital do Câncer de Barretos - Barretos-SP - Brasil
  • Milton Faria Junior Departamento de Fisioterapia da Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP - Ribeirão Preto-SP - Brasil.
  • Carlos Alberto Giglio Departamento de Fisioterapia da Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP - Ribeirão Preto-SP - Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.5020/2904

Palavras-chave:

Síndrome de Colisão do Ombro, Terapia por Eletroestimulação, Terapia por Exercícios.

Resumo

Objetivo: Verificar a eficácia de diferentes modalidades terapêuticas no tratamento da tendinopatia do supraespinhoso. Métodos: Ensaio clínico, de abordagem quantitativa e longitudinal, realizado de janeiro de 2010 a outubro de 2011 na Clínica de Fisioterapia da Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP). Foram selecionados 24 pacientes adultos entre 40 e 50 anos, de ambos os gêneros, com diagnóstico de tendinopatia do supraespinhoso. Eles foram divididos em três grupos: Grupo 1 - ultrassom e cinesioterapia convencional; Grupo 2 - laser e cinesioterapia convencional; e Grupo 3 - cinesioterapia aprimorada. Como critérios de avaliação, foram utilizados os questionários de DASH e McGill e a avaliação da amplitude de movimento (ADM) de flexão, extensão, abdução, adução, rotação interna (RI) e rotação externa (RE). Na análise estatística, foi aplicado o Modelo de Regressão com Efeitos Mistos e o teste Kruskal-Wallis, através do software SAS® 9.0. Resultados: Após os tratamentos aplicados, os 3 grupos apresentaram melhora significativa da ADM (p<0,01) para os movimentos avaliados. O Grupo 1 apresentou ganho na ADM de RI (6°) e diminuição do resultado do questionário DASH (-17,5). O Grupo 3 apresentou ganhos para os movimentos de flexão (22°), extensão (10°), abdução (26°), adução (11°) e RE (13°), e uma diminuição do resultado do questionário McGill (-18,5). Conclusão: A cinesioterapia aprimorada, abordando todas as estruturas do ombro, mostrou-se mais eficaz no ganho de ADM quando comparada ao tratamento de eletroterapia e cinesioterapia convencional doi:10.5020/18061230.2013.p201

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Publicado

2014-04-24

Como Citar

Meliscki, G. A., Munhoz, P. de J., Carneseca, E. C., Faria Junior, M., & Giglio, C. A. (2014). Diferentes modalidades terapêuticas no tratamento da tendinopatia do supraespinhoso. Revista Brasileira Em Promoção Da Saúde, 26(2), 201–207. https://doi.org/10.5020/2904

Edição

Seção

Artigos Originais