Terceirização do Corpo Médico em Instituições Hospitalares Privadas: Um Estudo de Casos Múltiplo

Autores

  • Pedro Lucas de Resende Melo
  • Tales Andreassi
  • Márcio Augusto Kviatkowski

DOI:

https://doi.org/10.5020/2318-0722.15.2.%25p

Resumo

Este artigo tem como finalidade analisar o nível de terceirização de serviços médicos em hospitais particulares na cidade de Natal (RN). O principal aspecto crítico debatido encontra-se na terceirização de atividades centrais, estas que compõem o core business das instituições hospitalares analisadas e envolve os recursos humanos essenciais de uma unidade hospitalar, no caso o corpo médico. Ao terceirizar estas atividades, as instituições envolvidas estariam delegando parte da sua inteligência competitiva, geradores de diferenciais. Para isso foi realizada pesquisa junto aos administradores das unidades hospitalares tendo como foco a identificação dos principais fatores determinantes para a terceirização, dos problemas decorrentes da terceirização e dos benefícios da terceirização. Os resultados da pesquisa indicam que 100% da amostra da pesquisa terceirizam as atividades de UTI e Emergência; 75% dão muita importância para a redução de custos na terceirização; e por fim, que o processo de terceirização não é conduzido de forma estratégica, refletindo a visão do gestor no tocante à impossibilidade de identificação do core business da organização hospitalar e da manutenção dos recursos humanos essenciais destas instituições.

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Biografia do Autor

Pedro Lucas de Resende Melo

Doutorando em Administração (FEA-USP), Docente em Gestão Estratégica (PUC-SP),

Tales Andreassi

Doutor em Administração (FEA-USP), Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Administração de Empresas (EAESP-FGV),

Márcio Augusto Kviatkowski

Mestre em Administração (PUC-SP),

Publicado

17.11.2010

Como Citar

LUCAS DE RESENDE MELO, P.; ANDREASSI, T.; AUGUSTO KVIATKOWSKI, M. Terceirização do Corpo Médico em Instituições Hospitalares Privadas: Um Estudo de Casos Múltiplo. Revista Ciências Administrativas, [S. l.], v. 15, n. 2, 2010. DOI: 10.5020/2318-0722.15.2.%p. Disponível em: https://ojs.unifor.br/rca/article/view/1927. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos