Subjetividade e saúde coletiva: produção de discursos na re-significação do processo saúde-doença no pós-moderno

Autores

  • Cristian Fabiano Guimarães Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos – São Leopoldo/RS
  • Stela Nazareth Meneghel Unisinos – São Leopoldo/RS

Palavras-chave:

saúde coletiva, subjetividade, relações de trabalho

Resumo

Este artigo aborda a construção da saúde a partir do nascimento da medicina social, no século XVIII, e do advento da clínica individual. Analisa o desenvolvimento do conceito de saúde, demonstrando que as práticas em saúde, o trabalho dos profissionais neste campo e a (des)organização do mundo pósmoderno inferem novos significados para o processo de saúdedoença ou para a representação da enfermidade. Os modos de subjetivação contemporâneos assumem lugar de destaque, pois afirmam a ideologia neoliberal e confirmam a cadeia normativa e disciplinar das ciências da saúde, oferecendo reconhecimento social para tais práticas em saúde coletiva. Com isso, vemos a multiplicação dos efeitos iatrogênicos das ciências da saúde e a destituição da autonomia do sujeito sobre si mesmo e sua saúde, a captura do desejo e o investimento narcísico no gozo da técnica. Por fim, aponta a necessidade da psicologia social de se apropriar da saúde coletiva, contribuindo com o entendimento da saúde e da subjetividade do sujeito.

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Publicado

24.05.2016

Como Citar

Guimarães, C. F., & Meneghel, S. N. (2016). Subjetividade e saúde coletiva: produção de discursos na re-significação do processo saúde-doença no pós-moderno. Revista Subjetividades, 3(2), 353–371. Recuperado de https://ojs.unifor.br/rmes/article/view/4872

Edição

Seção

Artigos