Quanto se ganha, em anos de vida, na ausência da mortalidade por causas externas e homicídios? uma análise de 5 regiões metropolitanas do Brasil -doi:10.5020/18061230.2007.p150

Autores

  • Claudio Santiago Dias Junior Centro de Estudos em Políticas Públicas

DOI:

https://doi.org/10.5020/1017

Palavras-chave:

Mortalidade, Homicídio, Violência, Esperança de vida.

Resumo

O objetivo principal deste artigo foi mensurar o quanto se ganha, em anos de vida, com a ausência das mortes por causas externas e homicídios. Comparamos homens e mulheres, segundo o grupo etário, de cinco regiões metropolitanas do Brasil (Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo), no ano 2000. Para gerar as expectativas de vida, e medir os ganhos em anos de vida, utilizamos uma tábua de vida de múltiplos decrementos. Os dados foram coletados no Datasus (mortalidade) e IBGE (população). Nossos resultados mostraram que as expectativas de vida nas regiões metropolitanas do Recife, do Rio de Janeiro e de São Paulo são mais vulneráveis às causas externas e aos homicídios. Na região metropolitana do Recife, por exemplo, na ausência das mortes por causas externas, a expectativa de vida ao nascer dos homens aumentaria em 4,22 anos. Concluímos que os óbitos por causas externas e homicídios, nas principais regiões metropolitanas do Brasil, estão fazendo com que as pessoas, principalmente os jovens do sexo masculino, vivam menos do que poderiam.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Claudio Santiago Dias Junior, Centro de Estudos em Políticas Públicas

Sociólogo, Doutor em Demografia, Visiting Scholar-University of Texas at Austin Pesquisador associado - Laboratório de Epidemiologia - Universidade Federal de Ouro Preto

Downloads

Publicado

2012-01-04

Como Citar

Dias Junior, C. S. (2012). Quanto se ganha, em anos de vida, na ausência da mortalidade por causas externas e homicídios? uma análise de 5 regiões metropolitanas do Brasil -doi:10.5020/18061230.2007.p150. Revista Brasileira Em Promoção Da Saúde, 20(3), 150–154. https://doi.org/10.5020/1017

Edição

Seção

Artigos Originais