Repercussões psicossociais do acidente vascular cerebral no contexto da família de baixa renda - doi: 10.5020/18061230.2010.p343
Resumo
Objetivo: Compreender as repercussões psicossociais do Acidente Vascular Cerebral (AVC) no contexto familiar de baixa renda. Métodos: Pesquisa qualitativa, descritiva realizada em uma das sedes da Associação Beneficente Cearense de Reabilitação (ABCR), na cidade de Fortaleza, Ceará, no período de junho a dezembro de 2002. Participaram do estudo seis portadores de sequelas de AVC e seus familiares, independente da faixa etária, com média de seis meses de tratamento fisioterapêutico. Para coleta de dados, realizou-se observação livre e entrevista semiestruturada aplicada a pacientes e familiares, mediada por questões norteadoras específicas para cada grupo. Da análise de conteúdo emergiram cinco categorias. Resultados: As dificuldades do convívio familiar, os sentimentos de angústia e a ansiedade predominam na busca por recuperação, sendo o tratamento longo, com necessidade de determinação e conscientização do binômio paciente-família. O medo de perder o emprego, a responsabilidade, as despesas, a convivência familiar, além dos questionamentos sobre a doença e preocupações com restabelecimento e/ou cura estiveram presentes nos discursos de pacientes e familiares. Considerações finais: O AVC traz como repercussões psicológicas sentimentos de medo, angústia e limitação, contrastantes com a determinação da busca pela recuperação. Socialmente, o desemprego, a dependência física e financeira, e o isolamento social foram destacados.
Palavras-chave
Acidente Cerebral Vascular; Medicina de Família e Comunidade; Promoção da Saúde.
Texto completo:
PDFDOI: https://doi.org/10.5020/2036
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