Aspectos da organização do trabalho e distúrbios osteomusculares: o caso dos trabalhadores das indústrias cerâmicas - doi:10.5020/18061230.2008.p161

Autores

  • Adriana Cristina de Souza Melzer Universidade de Campinas - SP

DOI:

https://doi.org/10.5020/578

Palavras-chave:

Transtornos Traumáticos Cumulativos, Condições de Trabalho, Fatores de Risco, Indústria da Cerâmica.

Resumo

Objetivo: Descrever, com base nas percepções de trabalhadores adoecidos e na análise das atividades de trabalho, as exigências relacionadas à organização do trabalho nas indústrias cerâmicas e sua relação com o desenvolvimento de distúrbios osteomusculares. Métodos: Realizou-se estudo exploratório em duas localizações distintas, um serviço público de fisioterapia e uma indústria de pequeno porte, ambos em Pedreira. Nove pessoas afastadas por DORT participaram de entrevistas semi-estruturadas, seguindo a pergunta norteadora: “Como é o seu trabalho?”. As atividades de trabalho de três indivíduos foram analisadas segundo o referencial da ergonomia, seguindo um roteiro de observação. Resultados: Os resultados destacaram a presença de fatores que indicam que o modelo de organização do trabalho adotado nessas indústrias está associado com DORT. Nos depoimentos obtidos, exigências de comprometimento com os objetivos e metas de produtividade, e ritmo elevado emergiram em diferentes momentos. Conclusão: Ritmo elevado, exigências de produção, prolongamento da jornada e aspectos relacionados ao ambiente social de trabalho, não permitem a adoção de estratégias de enfrentamento dos riscos, possibilitando o desenvolvimento dos distúrbios osteomusculares.

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Biografia do Autor

Adriana Cristina de Souza Melzer, Universidade de Campinas - SP

Mestre em Saúde Pública, UECE; Doutoranda em Saúde Coletiva, UNICAMP

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Publicado

2012-01-04

Como Citar

Melzer, A. C. de S. (2012). Aspectos da organização do trabalho e distúrbios osteomusculares: o caso dos trabalhadores das indústrias cerâmicas - doi:10.5020/18061230.2008.p161. Revista Brasileira Em Promoção Da Saúde, 21(3), 161–166. https://doi.org/10.5020/578

Edição

Seção

Artigos Originais