Ansiedade odontológica: nível, prevalência e comportamento - doi:10.5020/18061230.2004.p51

Autores

  • Cláudio Maniglia Ferreira Universidade de Fortaleza
  • Eduardo Diogo Gurgel-Filho Universidade de Fortaleza
  • Guilherme Bönecker-Valverde Universidade de Fortaleza
  • Elbio Holanda Moura Universidade de Fortaleza
  • Gustavo de Deus Unniversidade Estadual do Rio de Janeiro
  • Tauby Coutinho-Filho Universidade Estadual do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.5020/676

Palavras-chave:

Ansiedade odontológica, Medo, Tratamento odontológico.

Resumo

A literatura mostra-se muito carente a respeito da ansiedade odontológica na população brasileira. A proposta deste estudo foi a de avaliar a ansiedade expressada entre pacientes, selecionados aleatoriamente, que estavam sendo submetidos ao tratamento odontológico na Clínica Integrada da Universidade de Fortaleza, Ceará, Brasil. Foram respeitados os parâmetros sociais e a história dental pregressa. Trezentos pacientes (150 homens e 150 mulheres) responderam a um questionário contendo a Escala de Ansiedade Odontológica (DAS) e questões de aspectos sócio-econômicos e do comportamento deles frente ao tratamento odontológico. Experiência em tratamentos, momento da última visita ao dentista e presença de sinais e sintomas foram levados em consideração. A partir dos resultados obtidos o escore médio da DAS para a amostra foi de 11,65±0,15, sendo 11,8±0,21 para as mulheres e 11,5±0,21 para os homens. Indivíduos com escores de DAS maior ou igual a 15 foram considerados ansiosos, sendo a prevalência na amostra de 18%. Conclui-se que: a comparação entre indivíduos normais e ansiosos mostrou não haver diferença na distribuição deles relacionada à escolaridade e renda familiar. Entretanto, os indivíduos ansiosos mais freqüentemente evitam o tratamento odontológico, quer seja faltando às consultas ou procurando o cirurgião-dentista após períodos de tempo mais longos.

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Biografia do Autor

Cláudio Maniglia Ferreira, Universidade de Fortaleza

Mestre em Endodontia, Professor da Clínica Integrada do Curso de Odontologia – UNIFOR, Fortaleza, CE, Brasil.

Eduardo Diogo Gurgel-Filho, Universidade de Fortaleza

Doutor em Endodontia, Professor da Clínica Integrada do Curso de Odontologia – UNIFOR, Fortaleza, CE, Brasil.

Guilherme Bönecker-Valverde, Universidade de Fortaleza

Mestre em Prótese Dentária, Professor da Clínica Integrada do Curso de Odontologia – UNIFOR, Fortaleza, CE, Brasil.

Elbio Holanda Moura, Universidade de Fortaleza

Especialista em Prótese Dentária, Professor da Clínica Integrada do Curso de Odontologia – UNIFOR, Fortaleza, CE, Brasil.

Gustavo de Deus, Unniversidade Estadual do Rio de Janeiro

Mestre em Endodontia, Professor de Endodontia do Curso de Odontologia – UERJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Tauby Coutinho-Filho, Universidade Estadual do Rio de Janeiro

Doutor em Endodontia, Professor de Endodontia do Curso de Odontologia – UERJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

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Publicado

2012-01-03

Como Citar

Ferreira, C. M., Gurgel-Filho, E. D., Bönecker-Valverde, G., Moura, E. H., de Deus, G., & Coutinho-Filho, T. (2012). Ansiedade odontológica: nível, prevalência e comportamento - doi:10.5020/18061230.2004.p51. Revista Brasileira Em Promoção Da Saúde, 17(2), 51–55. https://doi.org/10.5020/676

Edição

Seção

Artigos Originais