Competitividade das exportações brasileiras de frutas tropicais

Autores

  • José Newton Pires Reis Universidade Federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.5020/2318-0722.11.1.%25p

Resumo

Este trabalho tem como objetivo analisar o desempenho das exportações brasileiras de frutas tropicais, aqui representadas pelo abacaxi e mamão, e avaliar a competitividade desses produtos no comércio mundial entre os anos de 1994 e 2003. A eficiência global do País no comércio desses produtos foi avaliada levando-se em conta sua participação no mercado e o posicionamento dos produtos no comércio mundial. Os resultados mostraram que o abacaxi teve posicionamento desfavorável no mercado internacional devido ao declínio dos indicadores. Apesar da situação também de vulnerabilidade, o mamão teve um posicionamento mais favorável. A fragilidade do comércio se dá pelos altos custos de transporte interno; falta de infra-estrutura de pós-colheita; ambiente de comércio e regulamentações que desencorajam a competição e aumentam os custos de produção; canais de comercialização subdesenvolvidos. O mercado interno brasileiro é grande e serve como principal saída para o escoamento da produção doméstica. Apesar desses obstáculos, um programa de exportação cuidadosamente planejado pode aumentar substancialmente a participação do Brasil nos mercados internacionais, através de uma combinação de investimentos específicos do setor público e privado. O Brasil pode tirar proveito do crescimento do comércio mundial, uma vez que a geografia mundial das frutas ainda está em um processo de consolidação, face à procura de vantagens comparativas, quer naturais ou econômicas, que continuam a afetar o dinamismo da oferta.

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Biografia do Autor

José Newton Pires Reis, Universidade Federal do Ceará

Doutor. Professor Adjunto do Departamento de Economia Agrícola do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Ceará

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Como Citar

REIS, J. N. P. Competitividade das exportações brasileiras de frutas tropicais. Revista Ciências Administrativas, [S. l.], v. 11, n. 1, 2009. DOI: 10.5020/2318-0722.11.1.%p. Disponível em: https://ojs.unifor.br/rca/article/view/310. Acesso em: 18 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos