A psicodinâmica do trabalho nas fases do capitalismo: análise comparativa do taylorismo-fordismo e do toyotismo nos contextos do capitalismo burocrático e do capitalismo flexível
DOI:
https://doi.org/10.5020/2318-0722.23.1.186-216Resumo
O estudo apresenta os resultados de uma pesquisa sobre a psicodinâmica do trabalho (PDT) nas fases recentes do capitalismo, analisando-se comparativamente o taylorismo-fordismo e o toyotismo nos contextos do capitalismo burocrático e capitalismo flexível respectivamente. Metodologicamente, o estudo foi realizado por meio de uma pesquisa qualitativa do tipo bibliográfica, utilizando-se a técnica da análise temática de conteúdo de maneira similar à análise dos núcleos de sentido (ANS). Os resultados são apresentados a partir do frame teórico da PDT, articulando suas dimensões de contexto (condições de trabalho, organização do trabalho, relações de trabalho) e suas dimensões de conteúdo (carga psíquica, prazer-sofrimento, saúde-adoecimento e estratégias de defesa), em cada um dos modelos de produção-gestão investigados. Conclui-se que a PDT é qualitativamente mais complexa no modelo toyotista (capitalismo flexível), dado o peso da dimensão subjetiva e algumas ilegibilidades do contexto de trabalho atual, do que quando imperava apenas o modelo de produção taylorista/fordista (capitalismo burocrático). Como proposta para estudos futuros tem-se a investigação da PDT em configurações diversas, não necessariamente restritas ao contexto de uma organização formal de trabalho.Publicado
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