A Compulsão e o Vício na Modernidade

Autores

  • Leonardo de Araújo e Mota

DOI:

https://doi.org/10.5020/23180714.2002.17.2.%25p

Resumo

A busca por substâncias que proporcionem ao homem a alteração de seu estado de consciência tem sido uma característica observada em todas as civilizações. No entanto, somente a partir da modernidade, essa tendência assume sua atual dimensão compulsiva. Diante dos estragos provocados por esta forma específica de consumo, as substâncias psicoativas surgem como as principais responsáveis por uma gama de infortúnios presentes na era moderna, sendo esta visão continuamente explorada pelos meios de comunicação através de novelas, programa de auditórios, noticiários etc . Abordadas pelos organismos de repressão como alheias à realidade de exploração e desordem próprias do capitalismo, busca-se ocultar algumas causas da drogadição através de interpretações preconceituosas e mistificadoras. O presente trabalho procura contribuir no sentido de revelar alguns motivos desses mal-entendidos, a partir de uma abordagem crítica de nossa conjuntura atual. A princípio, utilizamos como metodologia referências bibliográficas abordando distintas áreas do conhecimento, como psicologia, sociologia e medicina, buscando, dessa forma, elaborar uma visão multidisciplinar do fenômeno. Palavras-chave: Compulsão; Capitalismo; Vícios; Modernidade.

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Biografia do Autor

Leonardo de Araújo e Mota

Mestre em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará.

Publicado

2010-02-03

Como Citar

e Mota, L. de A. (2010). A Compulsão e o Vício na Modernidade. Revista De Humanidades (Descontinuada), 17(2). https://doi.org/10.5020/23180714.2002.17.2.%p

Edição

Seção

Artigos