Psicanálise e Literatura: Thomas Ogden e a Poesia de Robert Frost

Autores

  • Lucia Beatriz Pitanguy Sampaio PUC-Rio
  • Maria Inês Garcia de Freitas Bittencourt PUC-Rio

DOI:

https://doi.org/10.5020/23590777.16.2.71-81

Palavras-chave:

psicanálise, literatura, Ogden, Frost, voz, sons vivos do discurso.

Resumo

Convidamos você a dialogar com psicanálise e poesia através da leitura de Thomas Ogden e Robert Frost. Com Ogden, bom leitor de Bion, Winnicott e Frost, observamos a instrumentalização do aparelho de pensar com formas criadas na experiência de leitura a partir da interseção com as formas de pensar do escritor. Em Frost, pescamos os sons vivos do discurso, sobressons que reverberam o som do sentido na voz do outro que nos constitui. Este caminhar partilhado com a voz do outro que a imersão em uma obra literária proporciona é experiência cultural de aliveness por excelência. Compreendendo o corpo como locus da experiência e a voz como contorno psíquico, consideramos que os devaneios poéticos apontam para a ideia de que a arte, assim como a verdade, é uma construção que tem como referências as experiências de criador e observador – na literatura, da dupla escritor e leitor. Partindo de alguns conceitos elaborados por Ogden na leitura de poemas de Frost, enfatizamos neste artigo o ato de ler como um encontro que abre portais imaginários para muito além da dimensão intelectual.

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Publicado

05.04.2017

Como Citar

Sampaio, L. B. P., & Bittencourt, M. I. G. de F. (2017). Psicanálise e Literatura: Thomas Ogden e a Poesia de Robert Frost. Revista Subjetividades, 16(2), 71–81. https://doi.org/10.5020/23590777.16.2.71-81

Edição

Seção

Estudos Teóricos

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