A Dimensão de Domínio na Constituição do Ego

Autores

  • Pedro Henrique de Oliveira Efken

DOI:

https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v17i1.5192

Palavras-chave:

domínio, autoerotismo, narcisismo

Resumo

O objetivo desse artigo é analisar a presença da dimensão de domínio na constituição do ego no pensamento freudiano. A noção freudiana de um aparelho psíquico forjado para dominar as excitações – que se originam no organismo e chegam à mente como exigência de trabalho em virtude de sua ligação com o corpo – abre uma perspectiva de leitura onde tal dimensão ocupa lugar central. De fato, embora Freud nunca tenha dedicado um artigo, ou mesmo um capítulo, à tematização da dimensão de domínio, esta se faz presente em toda a sua obra. No presente artigo, buscaremos mostrar como a dimensão de domínio, atrelada à polaridade atividade/passividade, atravessa a constituição do ego: da experiência alucinatória de satisfação, passando pelo autoerotismo/narcisismo, até estágios onde o ego já ascendeu ao registro simbólico; a passagem da passividade à atividade é essencial ao funcionamento psíquico e, portanto, à apropriação subjetiva realizada no narcisismo.

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Publicado

23.08.2017

Como Citar

Efken, P. H. de O. (2017). A Dimensão de Domínio na Constituição do Ego. Revista Subjetividades, 17(1), 22–34. https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v17i1.5192

Edição

Seção

Estudos Teóricos