TY - JOUR AU - Maciel, Maria Regina AU - Sousa, Taísa Resende AU - Sucupira Pedroza, Regina Lúcia PY - 2022/06/15 Y2 - 2024/03/29 TI - Entrelaçamentos entre Psicanálise, Educação e Política: Experiências nos Espaços Escolares JF - Revista Subjetividades JA - Rev. Subj. VL - 22 IS - 2 SE - Estudos Teóricos DO - 10.5020/23590777.rs.v22i2.e11475 UR - https://ojs.unifor.br/rmes/article/view/11475 SP - e11475 AB - Neste artigo, temos como objetivo explorar alguns entrelaçamentos entre os campos da psicanálise, da educação e da política. Começamos com as contribuições freudianas sobre a dinâmica dos grupos, nas quais destacamos a submissão ao líder como forma de controlar hostilidades, porém também a possibilidade de se conceber fratrias que vão além dessa alienação. Seguimos com o que nos diz Winnicott sobre o espaço potencial enquanto lugar para o brincar criativo e para certa concordância possível, tanto no nosso psiquismo quanto entre aqueles que compartilham desta atmosfera. Abordamos, em seguida, o grupo analítico de Balint como exemplo de dispositivo clínico que segue, de forma semelhante, nessa linha traçada. Passamos, enfim, a discutir e a compartilhar três experiências cujo fio condutor consiste em serem relatos de pesquisa no espaço escolar, ilustrando a temática estudada. Além de atravessadas por questões psicanalíticas, educacionais e políticas, essas vivências ressaltam a possibilidade de existência de coletivos que funcionem enquanto espaços criativos. Nessa perspectiva, acreditamos que podem existir lugares de cooperação e de concordância, apesar de inevitáveis conflitos. A partir disso, colocamos a seguinte questão: esses lugares podem ser vinculados a um tipo de posicionamento mais democrático? Por fim, defendemos que mesmo havendo a confrontação - por ser intrínseca à vida humana - pode existir diferentes possibilidades de criar soluções coletivamente. ER -