O psicanalista como crítico cultural: o campo da linguagem e a função do silêncio

Autores

  • Maria Cristina Poli Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Resumo

A pressa do mundo contemporâneo já foi indicada por Freud como um dos componentes modernos do mal-estar na cultura. Ela tem como corolário a produção incessante de imagens, na virtualização da vida. Esse trabalho problematiza a incidência da virtualidade nas condições constitutivas da experiência, tal como a psicanálise permite compreendê-la. Retomando a distinção inaugural do ensino de Lacan entre fala plena e fala vazia, propomos a função crítica do silêncio como necessária ao ato singular de “tomar a palavra”. Palavras-chave: psicanálise, crítica cultural, linguagem, ato de fala, experiência.

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Biografia do Autor

Maria Cristina Poli, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Psicanalista. Doutora em Psicologia pela Université Paris 13. Pós-Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Teoria Psicanalítica da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Pesquisadora do CNPq.

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Publicado

03.08.2008

Como Citar

Poli, M. C. (2008). O psicanalista como crítico cultural: o campo da linguagem e a função do silêncio. Revista Subjetividades, 8(2), 365–378. Recuperado de https://ojs.unifor.br/rmes/article/view/1654

Edição

Seção

Artigos