Apreensão do Sofrimento do Adulto Ofensor Sexual em Intervenção Psicossocial: Uma Etnografia

Autores

  • Raiane Nunes Nogueira Universidade de Brasília. Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica e Cultura.
  • Liana Fortunato Costa Universidade de Brasília. Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica e Cultura.
  • Cássia de Freitas Teixeira Passarela Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Programa de Pesquisa, Atenção e Vigilância à Violência – PAV Alecrim.
  • Cássio Bravin Setúbal Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Programa de Pesquisa, Atenção e Vigilância à Violência – PAV Alecrim.

DOI:

https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v20i1.e9713

Palavras-chave:

abuso da criança, intervenção psicossocial, violência sexual, abusador sexual.

Resumo

Este estudo teve como objetivo apreender o sofrimento dos homens autores de violência sexual por meio de uma etnografia realizada em uma unidade de saúde durante uma intervenção psicossocial grupal. As intervenções com ofensores sexuais visam a restabelecer direitos humanos de atenção à saúde e complementar a responsabilização judicial. Entretanto, para desenvolver e aprimorar intervenções efetivas, é necessário o entendimento dos aspectos clínicos envolvidos no ato da ofensa sexual. O conhecimento desses aspectos é possível tanto por meio da literatura quanto por meio da experiência clínica com esses homens. Assim, realizou-se uma etnografia em uma unidade de saúde pública especializada no atendimento de homens ofensores sexuais. A etnografia se caracteriza pela tentativa de entendimento profundo dos sujeitos a partir de um denso diário de campo. Participaram das intervenções oito homens durante oito encontros, de três horas e meia, com temas pré-prédefinidos. A partir da análise do diário de campo, observou-se uma categoria que diz respeito ao sofrimento dos ofensores sexuais antes, durante e após o cumprimento da medida judicial. O sofrimento antes da denúncia está relacionado com violências físicas e sexuais sofridas enquanto crianças e adolescentes. O sofrimento durante o cumprimento da medida judicial está relacionado tanto ao ambiente inóspito das prisões brasileiras quanto aos estigmas associados a esse tipo de crime, que envolve discriminação e isolamento com relação a outros presos e agentes penitenciários. Por fim, o sofrimento após o cumprimento da medida também está relacionado com os estigmas de ser um ofensor sexual e os prejuízos são individuais, relacionais, comunitários e sociais. A partir das informações, aponta-se para o sofrimento como um aspecto clínico a ser considerado tanto no desenvolvimento de políticas públicas de enfrentamento dessa violência quanto por unidades de saúde especializadas no atendimento dessa população.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Raiane Nunes Nogueira, Universidade de Brasília. Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica e Cultura.

Mestranda pelo Programa de Pós Graduação em Psicologia Clínica e Cultura da Universidade de Brasília.

Liana Fortunato Costa, Universidade de Brasília. Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica e Cultura.

Doutora em Psicologia Clínica pela USP. Docente Permanente do Programa de Pós graduação em Psicologia Clínica e Cultura - UnB

Cássia de Freitas Teixeira Passarela, Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Programa de Pesquisa, Atenção e Vigilância à Violência – PAV Alecrim.

Assistente Social do Programa de Pesquisa, Assistência e Vigilância à Violência- PAVs Alecrim.

Cássio Bravin Setúbal, Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Programa de Pesquisa, Atenção e Vigilância à Violência – PAV Alecrim.

Psicólogo do Programa de Pesquisa, Atenção e Vigilância à Violência – PAV Alecrim.

Referências

American Psychiatric Association. (2013). Diagnostic and statistical manual of mental disorders (5th ed.). Arlington, VA: Associação Americana de Psiquiatria

Andrada, C. F. (2018). O método no centro: Relatos de campo de uma pesquisa psicossocial de perspectiva etnográfica. Psicologia USP, 29(2), 236-245. Recuperado de http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=305157319009

Aslan, D., Edelmann, R., Bray, D., & Worrell, M. (2014). Entering the world of sex offenders: an exploration of offending behavior patterns of those with both internet and contact sex offences against Children. Journal of Forensic Practice, 16(2), 110–126. DOI: 10.1108/JFP-02-2013-0015

Bailey, D. J. (2018). A life of grief: An exploration of disenfranchised grief in sex offender significant others. American Journal of Criminal Justice, 43(3), 641-667. DOI: 10.1007/s12103-017-9416-4

Baltieri, D. A., & Boer, D. P. (2015). Two clusters of child molesters based on impulsiveness. Revista brasileira de psiquiatria, 37(2), 139-145. DOI: 10.1590/1516-4446-2014-1568

Birgden, A., & Ward, T. (2016). Ethical sex offender treatment. In D. P. Boer (Ed), The Wiley Handbook on the Theories, Assessment and Treatment of Sexual Offending (pp.1523–1539). Canadá: Wiley.

Blom, H., Högberg, V., Olofsson, N., & Danilesson, I. (2014). Strong association between earlier abuse and revictimization in youth. BMC Public Health, 14, 715. DOI: 10.1186/1471-2458-14-715

Bowden, L., Glorney, E., & Daniels, M. (2017). Individuals’ experiences of sexual offending therapy in a forensic psychiatric setting. Journal of Sexual Aggression, 23(3), 278-290. DOI: 10.1080/13552600.2017.1343398

Brasil. Câmara dos Deputados. (2008). Relatório Final da CPI do Sistema Carcerário julho de 2008. Recuperado de https://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-temporarias/parlamentar-de-inquerito/53a-legislatura-encerradas/cpicarce/53a-legislatura-encerradas/cpicarce/Relatorio%20Final%20-%20150908.pdf

Brasil. Ministério da Justiça e Segurança Pública. (2017). Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias. Retirado de http://depen.gov.br/DEPEN/depen/sisdepen/infopen/relatorio_2016_22-11.pdf

Brasil. Ministério da Saúde. (2009). Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem: Princípios e diretrizes. Brasília: Ministério da Saúde. Recuperado de http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2014/maio/21/CNSH-DOC-PNAISH---Principios-e-Diretrizes.pdf

Brasil. Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. (2015). Violência sexual contra crianças e adolescentes: Identificação e enfrentamento. Recuperado de http://www.mpdft.mp.br/portal/pdf/imprensa/cartilhas/cartilha_violencia_contra_criancas_adolescentes_web.pdf

Brasil. Secretaria de Direitos Humanos. (2013). Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes. Recuperado de http://www.crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/publi/sedh/08_2013_pnevsca.pdf

Brasil. Secretaria de Vigilância em Saúde. (2018). Análise epidemiológica da violência sexual contra crianças e adolescentes no Brasil nos anos de 2011 a 2017. Boletim Epidemológico, 49(27). Recuperado de http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/junho/25/2018-024.pdf

Call, C. (2018). The collateral consequences of sex offender management policies: Views from professionals. International Journal of Offender Therapy and Comparative Criminology, 62(3), 676–696. DOI: 10.1177/0306624X16653978

Carter, A. J., & Mann, R. E. (2017). The strengths of treatment for sexual offending. In D. R. Laws & W. O’Donohue (Eds.), Treatment of sex offenders: Strengths and weaknesses in assessment and intervention (pp. 157-174). Nova Iorque: Springer.

Christensen, L. (2017). Child sexual offenders: The psychology of offending. Em L Christensen, The Psychology of Criminal and Antisocial Behavior (pp. 439-458). Austrália: Academic Press.

Costa, L. F., & Penso, M. A. (2010). A dimensão clínica das intervenções psicossociais com adolescentes e famílias. Em M. M. Marra & L. F. Costa (Eds.), Temas da clínica do adolescente e da família (pp. 201-214). São Paulo: Ágora.

Creswell, J. W. (2016). Projeto de pesquisa: Métodos qualitativo, quantitativo e misto. Porto Alegre: Artmed.

Cubellis, M. A., Evans, D. N., & Fera, A. G. (2019). Sex offender stigma: An exploration of vigilantism against sex offenders. Deviant Behavior, 40(2), 225-239. DOI: 10.1080/01639625.2017.1420459

Cubellis, M. A., Walfield, S. M., & Harris, A. J. (2018). Collateral consequences and effectiveness of sex offender registration and notification: Law enforcement perspectives. International Journal of Offender Therapy and Comparative Criminology, 62(4), 1080-1106. DOI: 10.1177/0306624X16667574

DeCou, C. R., Cole, T. T., Rowland, S. E., Kaplan, S. P., & Lynch, S. M. (2015). An ecological process model of female sex offending: The role of victimization, psychological distress, and life stressors. Sexual Abuse, 27(3), 302-323. DOI: 10.1177/1079063214556359

Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal Brasileiro. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848compilado.htm

Decreto-Lei nº 9.099 de 26 de setembro de 1995. Juizados Especiais Cíveis e Criminais. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm

Eloir, J., Ducro, C., & Nandrino, J. L. (2019). Determining sexual offender profiles from life trajectories. Sexual Abuse, (0)0. DOI: 10.1177/1079063219828782

Farmer, M., Beech, A. R., & Ward, T. (2011). Assessing desistance in child molesters: A qualitative analysis. Journal of Interpersonal Violence, 25, 930-950. DOI: 10.1177/0886260511423255

Fonseca, M. C. F., Setubal, C. B., & Costa, L. F. (2019). Adulto autor de violência sexual: Um estudo exploratório de avaliação de risco de reincidência. Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia, 12(2), 389-409.

Geertz, C. A. (2008). A interpretação das culturas. Rio de janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora.

Gobo, G., & Marciniak, L. (2016). What is ethnography? In D. Silverman (Ed.), Qualitative Research (4a ed., pp 100 -151). Newcastle: SAGE.

Hammersley, M. (2018). What is ethnography? Can it survive? Should it? Ethnography and Education, 13(1), 1-17. DOI: 10.1080/17457823.2017.1298458

Howitt, D. (2016). Qualitative research methods in psychology. Londres: Pearson Education.

Iribarrem, A. S. O. (2019). Justiça restaurativa e prisões: Sobre uma política pública de prevenção e de enfrentamento da violência institucional. RELACult-Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade, 5(4),11-12. DOI: 10.23899/relacult.v5i4.1257

Jerolmack, C., & Khan, S. (2018). Approaches to ethnography: Analysis and representation in participant observation. Oxford: Oxford University Press.

Kras, K. R. (2018). Can social support overcome the individual and structural challenges of being a sex offender? Assessing the social support-recidivism link. International Journal of Offender Therapy and Comparative Criminology, 63(1), 1-23. DOI: 10.1177/0306624x18784191

Lima, F. C., & Schneider, D. R. (2018). Características da atuação do psicólogo na proteção social especial em Santa Catarina. Psicologia: Ciência e Profissão, 38(2), 347-362. Retirado de https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=6486537

Livramento, A. M., & Rosa, E. M. (2016). Homens no cárcere: Estratégias de vida na prisão. Pesquisas e Práticas Psicossociais, 11(2), 412-420. Recuperado de http://www.seer.ufsj.edu.br/index.php/revista_ppp/article/view/1756/1243

Lussier, P., & Cale, J., (2016). Understanding the origins and the development of rape and sexual aggression against women: Four generations of research and theorizing. Aggression and Violent Behavior 31, 66-81. DOI: 10.1016/j.avb.2016.07.00.

Marin, M. C. D., & Baltieri, D. A. (2013). Crimes sexuais e suas particularidades na avaliação de risco e no cumprimento da medida de segurança. In Q. Cordeiro & M. G. A. de Lima (Eds.), Medida de segurança: Uma questão de saúde e ética (pp. 157-178). São Paulo: CREMESP.

Marshall, W. L. (2001). Agresores sexuales. Barcelona: Ariel.

Marshall, W. L. (2018). A brief history of psychological theory, research, and treatment with adult male sex offenders. Current Psychiatry Reports, 20(8), 1-8. DOI: 10.1007/s11920-018-0920-0

Marshall, W. L., Marshall, L. E., Serran, G. A., & Fernandez, Y. M. (2006). Treating sexual offenders: An integrated approach. New York: Routledge.

Mata, R. (1978). O ofício do etnólogo, ou como ter ‘anthropological blues’. In O. E. Nunes (Ed.), A aventura sociológica: Objetividade, paixão, improviso e método na pesquisa social (pp. 23-35). Rio de Janeiro: Zahar.

Meneses, F. F. F., Stroher, L. M. C., Setubal, C. B., Wolff, L. S., & Costa, L. F. (2016). Intervenção psicossocial com o adulto autor de violência sexual intrafamiliar contra crianças e adolescentes. Contextos Clínicos, 91(1), 98-108. DOI: 10.4013/ctc.2016.91.08

Nunes, E. O. (1978). A aventura sociológica: Objetividade, paixão, improviso e método na pesquisa social. Rio de Janeiro: Zahar.

Oliveira, C. B. F., Torres, E. N. S., & Torres, O. (2018). Vidas negras: Um panorama sobre os dados de encarceramento e homicídios de jovens negros no Brasil. Revista Trama Interdisciplinar, 9(1), 86-106. DOI: 10.5935/2177-5672/trama.v9n1p86-106.

Patricio, B. P., & Cascaes, N. (2018). O significado das visitas familiares para as detentas do presídio feminino de Tubarão SC. Trabalho de Conclusão de Curso, Bacharelado em Psicologia, Universidade do Sul de Santa Catarina, Floriamópolis, Brasil. Recuperado de https://riuni.unisul.br/bitstream/handle/12345/5950/artigo-barbarapatricio.pdf?sequence=1&isAllowed=y

Penso, M. A., Conceição, M. I. G, Costa, L. F., Meneses, F. F. F., Stroher, L. M. C., Setubal, C. B., & Wolff, L. S. (2016). Perfil de ofensor sexual intrafamiliar adulto atendido em uma instituição de saúde. In L. F. Habigzang, L. C. A. Williams & P. I. C. Gomide (Eds), A outra face da violência: O agressor em múltiplos contextos (pp. 63-76). Curitiba: Juruá.

Rehan, W., Antfolk, J., Johansson, A., & Santtila, P. (2019). Do single experiences of childhood abuse increase psychopathology symptoms in adulthood? Journal of Interpersonal Violence, 34(5), 1021-1038. DOI: 10.1177/0886260516647004

Ribeiro, R. B., & Cordeiro, Q. (2018). Sex offenders: risk assessment, risk factors and treatment. Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, 57(2), 74-80. Recuperado de http://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSP/article/view/285/298

Schaefer, L. S., Brunnet, A. E., Lobo, B. D. O. M., Carvalho, J. C. N., & Kristensen, C. H. (2018). Indicadores psicológicos e comportamentais na perícia do abuso sexual infantil. Temas em Psicologia, 26(3), 1467-1482. DOI: 10.9788/TP2018.3-12Pt

Schmucker, M., & Lösel, F. (2017). Sexual offender treatment for reducing recidivism among convicted sex. Campbell Systematic Reviews, 13(1), 1-75. DOI: 10.4073/csr.2017.8

Schwaebe, C. (2005). Learning to pass: Sex offenders’ strategies for establishing a viable dentity in the prison general population. International Journal of Offender Therapy and Comparative Criminology, 49, 614-625. DOI: 10.1177/0306624X05275829

Seto, M. C. (2012). Is pedophilia a sexual orientation? Archives of sexual behavior, 41(1), 231-236. DOI: 10.1007/s10508-011-9882-6

Seto, M. C. (2018). Pedophilia and sexual offending against children (2nd edition). Washington, DC: Associação Americana de Psicologia

Souza, B. C., & Ferreira, G. G. (2016). Execução penal e população de travestis e mulheres transexuais: O caso do presidio de Porto Alegre. Cadernos de Gênero e Diversidade, 2(1), 26-35. Recuperado de https://portalseer.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/17629/13014

Souza, I. A., & Berlini, L. F. (2018). Autoridade parental e Lei da Palmada. Revista Brasileira de Direito Civil - RBDCivil, 17, 65-81. Retirado de https://rbdcivil.ibdcivil.org.br/rbdc/article/view/271/229

Spradley, J. P. (1980). Participant observation. Nova Iorque: Holt, Rinehart and Winston Editora.

Tyler, I., & Slater, T. (2018). Rethinking the sociology of stigma. The Sociological Review, 66(4), 721–743. DOI: 10.1177/0038026118777425

Valença, A. M., Meyer, L. F., Freire, R., Mendlowicz, M. V., & Nardi, A. E. (2015). A forensic-psychiatric study of sexual offenders in Rio de Janeiro, Brazil. Journal of forensic and legal medicine, 31, 23-28. DOI: 10.1016/j.jflm.2015.01.003

Wacquant, L. (2001). As Prisões da Miséria. Rio de Janeiro: Zahar.

Ward, T. (2010). Punishment or therapy? The ethics of sexual offending treatment. Journal of Sexual Aggression, 16(3), 286-295. DOI: 10.1080/13552600.2010.483822

Ward, T., & Beech, A. R. (2016). The integrated theory of sexual offending – Revised. In D. P. Boer (Ed.), The Wiley Handbook on the Theories, Assessment and Treatment of Sexual Offending (pp. 123-137). Hoboken: John Wiley & Sons.

Wolff, L. D. S., Oliveira, E. S. D., Marra, M. M., & Costa, L. F. (2016). O recurso psicodramático na intervenção com o adulto autor de ofensa sexual. Revista Brasileira de Psicodrama, 24(2), 58-68. DOI: 10.15329/2318-0498.20160020.

World Health Organization. (2017). Responding to children and adolescents who have been sexually abused: WHO clinical guidelines. Recuperado de https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/259270/9789241550147-eng.pdf?sequence=1

Yoder, J., Dillard, R., & Leibowitz, G. S. (2018). Family experiences and sexual victimization histories: a comparative analysis between youth sexual and nonsexual offenders. International journal of offender therapy and comparative criminology, 62(10), 2917-2936. DOI: 10.1177/0306624X17738063

Downloads

Publicado

12.03.2020

Como Citar

Nogueira, R. N., Costa, L. F., Passarela, C. de F. T., & Setúbal, C. B. (2020). Apreensão do Sofrimento do Adulto Ofensor Sexual em Intervenção Psicossocial: Uma Etnografia. Revista Subjetividades, 20(1), Publicado online: 12/03/2020. https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v20i1.e9713

Edição

Seção

Relatos de Pesquisa

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)