Édipo em mim: uma discussão sobre a subjetivação nos limites do trágico

Autores

  • Tania Mara Galli Fonseca
  • Alessandro Zir

Resumo

O presente texto discute, a partir do personagem Édipo de Sófocles, elementos estéticos da tragédia clássica que permanecem atualmente relevantes para um confronto de questões relativas a modos de subjetivação e à noção de identidade. Tais elementos estéticos são colhidos na reflexão sobre o trágico emergente no pensamento alemão do final do século XIX, com autores como Hölderlin, Hegel e Nietzsche. Foca-se em noções como conflito, excesso, e a relação entre o trágico e o cômico, permanecendose fiel ao paradoxo que tais noções implicam ao exercício do pensamento. Aceita-se, antes de mais nada, o desafio de escrever não apenas a respeito de tais noções, mas incorporando-as na própria forma de escrita do artigo. Com relação a esse desafio, a referência é Maurice Blanchot. Palavras-chave: subjetivação, identidade, tragédia, excesso, comedia

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Biografia do Autor

Tania Mara Galli Fonseca

Professora Titular do Instituto de Psicologia da UFRGS (Brasil), docente dos Programas de Pós-graduação em Psicologia Social e Institucional e de Informática Educativa/ UFRGS.

Alessandro Zir

Doutorando do Interdisciplinary Programme, Dalhousie University (Halifax, Canada), bolsista de doutorado pleno no exterior da Capes e membro do Grupo Interdisciplinar em Filosofia e História das Ciências (GIFHC) do Instituto Latino-Americano de Estudos Avançados da UFRGS.

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Publicado

03.09.2009

Como Citar

Mara Galli Fonseca, T., & Zir, A. (2009). Édipo em mim: uma discussão sobre a subjetivação nos limites do trágico. Revista Subjetividades, 9(3), 905–916. Recuperado de https://ojs.unifor.br/rmes/article/view/1667

Edição

Seção

Artigos