As Práticas Restaurativas e suas Possibilidades na Escola: Primeiras Aproximações

Autores

  • Gabriela Balaguer

DOI:

https://doi.org/10.5020/23590777.14.2.266-275

Palavras-chave:

violência, escola, justiça restaurativa, teoria crítica, mediação de conflito.

Resumo

A violência na escola tem merecido uma série de pesquisas com o propósito de compreender suas origens, sua dinâmica e pensar formas de atuação possíveis que venham a fazer da escola um lugar contra a barbárie e não produtor da barbárie, como nos ensina Theodor W. Adorno. Tendo tomado contato com certas modalidades de intervenção, interessamo-nos por investigar as Práticas Restaurativas que vêm sendo pensadas e aplicadas em diversas partes do mundo. Apresentaremos então um breve histórico dessas práticas, seu surgimento, suas modalidades existentes, sua expansão para alguns países, retomando alguns de seus pressupostos conceituais e técnicos utilizados no manejo de situações de conflito. Também apresentaremos o momento em que a discussão a respeito da Justiça Restaurativa chega ao Brasil e as primeiras experiências em território nacional. Nosso interesse primordial é relatar algumas experiências de mediação de conflitos escolares e comunitários, pensando o que trazem essas experiências de contribuição para a reflexão a respeito da violência como barbárie. O antídoto para a barbárie está na aposta feita de que é pelo esclarecimento, pela formação intelectual, racional, pela palavra em oposição à força física,que é possível preservar a finalidade humana em todas as suas ações. A partir disso, analisamos as práticas restaurativas não deixando de enxergar seu alcance e seus limites.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Gabriela Balaguer

Psicóloga, Professora colaboradora do Departamento de Psicologia da UNICENTRO, Doutoranda do Departamento de Psicologia Escolar e Desenvolvimento Humano do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo.

Downloads

Publicado

01.08.2014

Como Citar

Balaguer, G. (2014). As Práticas Restaurativas e suas Possibilidades na Escola: Primeiras Aproximações. Revista Subjetividades, 14(2), 266–275. https://doi.org/10.5020/23590777.14.2.266-275

Edição

Seção

Artigos