O ócio como experiência subjetiva: contribuições da psicologia do ócio

Autores

  • Ieda Rhoden Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS

Palavras-chave:

atributos do ócio, desfrute, experiência subjetiva, ócio, psicologia do lazer.

Resumo

Este artigo apresenta uma revisão e síntese de conceitos oriundos da Psicologia do Lazer norte-americana e da Teoria do Ócio, desenvolvida na Espanha. Aborda o ócio como fenômeno psicossocial cujas características diferenciais podem ser percebidas pelo próprio sujeito. Distinguem-se os conceitos de estado de Ócio e experiência de Ócio, diferenciando-os em função da intensidade e profundidade da experiência e dos atributos nela implicados. Destacamos ainda, nas observações sobre os temas, as experiências de pico e de flow, encontrados em recentes estudos norte-americanos, empreendidos por investigadores que se dedicaram ao fenômeno, salientando as semelhanças entre estes fenômenos e as experiências subjetivas de ócio. Por fim, apresentam-se os principais atributos ou qualidades constituintes das experiências de ócio, quais sejam, a percepção de liberdade, significado intrínseco, desfrute, ruptura, introspecção, encontro interpessoal, desenvolvimento humano, relaxamento, desafio, auto-expressão e autorrealização. Para concluir, salienta-se a opção de circunscrever o ócio numa perspectiva humanista e positiva, privilegiando, nesta busca, a experiência subjetiva, por observarmos, a partir do percurso realizado no trajeto investigativo, que as experiências de ócio podem ser facilitadoras da promoção da saúde , qualidade de vida e do desenvolvimento pessoal e tais processos se iniciam no sujeito agente/ator de sua experiência.

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Publicado

24.05.2016

Como Citar

Rhoden, I. (2016). O ócio como experiência subjetiva: contribuições da psicologia do ócio. Revista Subjetividades, 9(4), 1233–1250. Recuperado de https://ojs.unifor.br/rmes/article/view/4908

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