Que Família? Provocações a partir da Homoparentalidade

Autores

  • Junia de Vilhena
  • Alberto Carneiro Barbosa de Souza
  • Anna Paula Uziel
  • Maria Helena Zamora
  • Joana V. Novaes

Palavras-chave:

Homossexualidade, homoparentalidade, conjugalidade, família, preconceito.

Resumo

Em tempos de modernidade líquida e sexualidade plástica, a família se reinventou. É o divórcio e não mais a morte que separa os casais. Assim, os principais componentes para se constituir uma família passam a ser o afeto e a busca pela completude. O mesmo processo se dá com a parentalidade, fazendo com que os vínculos de parentesco não mais se definam puramente por laços sanguíneos. Diante desta realidade, a cada vez maior visibilidade no cenário social brasileiro da configuração familiar dita homoparental é inevitável. Estas famílias são o objeto deste artigo, onde se constata que o estigma da homossexualidade é ainda bastante sentido. Assim, a fundamentação deste trabalho sugere que, a partir de uma postura pós-identitária, se repense a constituição de identidades cristalizadas. Desta forma, ao invés de mostrar uma saída, esta nova postura propõe que se desconstruam estruturas já naturalizadas, através de um processo que sugere o questionamento de como tais estruturas chegaram a tal ponto. Propomos, desta forma uma nova postura diante da vida e de si mesmo.

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Publicado

25.05.2016

Como Citar

Vilhena, J. de, Souza, A. C. B. de, Uziel, A. P., Zamora, M. H., & Novaes, J. V. (2016). Que Família? Provocações a partir da Homoparentalidade. Revista Subjetividades, 11(4), 1639–1658. Recuperado de https://ojs.unifor.br/rmes/article/view/5034

Edição

Seção

Artigos