Wo Es war, soll Ich werden: Traduções e Consequências Teóricas

Autores

  • Juliana Bartijotto Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo (Bolsista CAPES).
  • Leda Verdiani Tfouni Universidade de São Paulo
  • Paula Chiaretti Universidade do Vale do Sapucaí

DOI:

https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v19i3.e8267

Palavras-chave:

psicanálise, tradução, sujeito.

Resumo

O presente artigo busca compreender os desdobramentos que uma análise discursiva do enunciado freudiano Wo Es war, soll Ich werden e de suas diferentes traduções produzem no campo teórico da Psicanálise. Para tanto, tomamos o enunciado como uma máxima que possui características linguísticas (semânticas e sintáticas) que não são indiferentes à produção de sentido. Buscamos demonstrar de que modo diferentes interpretações, com consequências teóricas distintas, se produzem na obra freudiana, especialmente no que diz respeito à constituição do sujeito a partir da linguagem, quando esse enunciado é traduzido para o português e para o francês.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Juliana Bartijotto, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo (Bolsista CAPES).

Psicanalista. Psicóloga clínica. Doutorado em andamento pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras (FFCLRP - USP), Doutorado-Sanduíche (Université Paris 8 - França) financiado pela CAPES.

Leda Verdiani Tfouni, Universidade de São Paulo

Professora Titular sênior da Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto. Doutora em Ciências (Linguística) pela Universidade Estadual de Campinas IEL). Livre-docente e Associada pela Universidade de São Paulo.

Paula Chiaretti, Universidade do Vale do Sapucaí

Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem, da Universidade do Vale do Sapucaí (PPGCL Univás). Mestrado e Doutorado em Ciências, pelo Programa de Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo.

Referências

Campos, H. (1995). Barrocolúdio: Transa Chim? In O. Cesarotto. (Org.), Ideias de Lacan (pp. 163-174). São Paulo: Iluminura.

Chemamma, R. (2002). Elementos lacanianos para uma psicanálise no cotidiano. Porto Alegre: CMC Editora.

Dunker, C. (2012). O dever de dizer e o dever de calar. Stylus, (24), 93-102. Retrieved from http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2012000100010

Fernandes, M. B. S. (2011) Breve abordagem da categoria discursiva modalidade. Revista da Academia Brasileira de Filologia, 1(9), pp. 157-169. Retrieved from www.filologia.org.br/abf/rabf/9/157.pdf

Freud, S. (1996). Novas conferências introdutórias sobre psicanálise. In J. Strachey (Ed.), Edição Standard Brasileira das Obras Completas de Sigmund Freud (Vol 22. pp 15-175). Rio de Janeiro: Imago. (Originalmente publicado em 1933).

Freud, S. (2010a). Novas conferências introdutórias à psicanálise e outros textos. In P. C. Souza, Edição Obras Completa de Sigmund Freud (Vol. 18, pp. 90-223). Rio de Janeiro: Imago. (Originalmente publicado em 1933).

Freud, S. (2010b). O Eu e o Id. In P. C. Souza, Edição Obras Completa de Sigmund Freud (Vol. 16, pp. 9-135). Rio de Janeiro: Companhia das Letras. (Originalmente publicado em 1923).

Freud, S. (2010c). Além do princípio do prazer. In P. C. Souza, Edição Obras Completa de Sigmund Freud (Vol. 14, pp.121-178). Rio de Janeiro: Companhia das Letras (Originalmente publicado em 1920).

Garcia-Roza, L. A (2009). Freud e o inconsciente. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

Guimarães, E. R. J. (1979) Modalidade e argumentação linguística: Análise de enunciados no passado em língua portuguesa (Tese de Doutorado). Universidade de São Paulo.

Lacan, J. (1961-1962). Le séminaire 9: L’identification. Retrieved from http://staferla.free.fr/S9/S9%20L’IDENTIFICATION.pdf

Lacan, J. (1966). Écrits. Paris: Édition du Seuil.

Lacan, J. (1985). O seminário, livro 11: Os quatro conceitos fundamentais da psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Originalmente publicado em 1964-1965).

Lacan, J. (1992) O seminário, livro 17: Avesso da Psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Originalmente publicado em 1969-1970).

Lacan, J. (1998). Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

Lacan, J. (1998a). Variantes do tratamento-padrão. In J. Lacan, Escritos (pp. 325-364). Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Originalmente publicado em 1955).

Lacan, J. (1998b). A coisa freudiana. In J. Lacan, Escritos (pp. 402-437). Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Originalmente publicado em 1956).

Lacan, J. (1998c). A instância da letra no inconsciente ou a razão desde Freud. In J. Lacan, Escritos (pp. 496-533). Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Originalmente publicado em 1957).

Lacan, J. (1998d). A direção do tratamento e os princípios de seu poder. In J. Lacan, Escritos (pp. 591-652). Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Originalmente publicado em 1958).

Lacan, J. (1998e). Subversão do sujeito e dialética do desejo no inconsciente freudiana. In J. Lacan, Escritos (pp. 843-864). Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Originalmente publicado em 1960).

Lacan, J. (1998f). Posição do inconsciente. In J. Lacan, Escritos (pp. 843-864). Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Originalmente publicado em 1960).

Lacan, J. (1998g). A ciência e a verdade. In J. Lacan, Escritos (pp. 869-892). Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Originalmente publicado em 1966).

Lacan, J. (1999) O seminário, livro 5: Formações do inconsciente. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Originalmente publicado em 1957-1958).

Lacan, J. (2003). Joyce, o Sintoma. In J. Lacan, Outros escritos (pp. 560-566). Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Originalmente publicado em 1979).

Lacan, J. (2009) O seminário, livro 9: A identificação. Recife: Centros de Estudos Freudianos (CEF). (Originalmente publicado em 1961-1966).

Lacan, J. (2011). O Seminário, livro 14: A lógica da fantasia. Recife: Centros de Estudos Freudianos (CEF). (Originalmente publicado em 1966-1967).

Lacan, J. (2015) O Seminário, livro 6: O desejo e sua interpretação. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Originalmente publicado em 1958-1959)

Milner, J.-C. (2014) Wo Es war... la lalangue: Entrevista com Jean-Claude Milne por Danièle Lévy e Serge Reznik. Analytica, 5(3), 6-19. Retrieved from http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2316-51972014000200002.

Gutierrez, E. O verbo sollen. (2012). Quero aprender alemão. Retrieved from http://www.aprenderalemao.com/2012/01/o-verbo-sollen.html.

Pêcheux, M. (1988) Semântica e Discurso: Uma crítica à afirmação do óbvio. Campinas: Unicamp. (Originalmente publicado em 1975)

Pêcheux, M. (2002) O discurso: Estrutura ou acontecimento?. Campinas: Pontes. (Originalmente publicado em 1983)

Reboul, O. (1975) O Slogan. São Paulo: Cultrix.

Tavares, P. H. M. B. (2010) A língua alemã em Freud: E Eu com Isso? Mal-estar na Cultura: Visões caleidoscópicas da vida contemporânea, vol. 1, pp 1-10. Recuperado de http://www.ufrgs.br/difusaocultural/adminmalestar/documentos/arquivo/00%20-%20Tavares%20a%20lingua%20alema%20em%20freud.pdf

Valas, P. (2015). La fin d’analyse. Retrieved from http://www.valas.fr/Patrick-Valas-Wo-Es-War-Soll-Ich-Werden,294

Tfouni, L. V (2010). Letramento e Alfabetização. Campinas: Cortez.

Downloads

Publicado

20.12.2019

Como Citar

Bartijotto, J., Tfouni, L. V., & Chiaretti, P. (2019). Wo Es war, soll Ich werden: Traduções e Consequências Teóricas. Revista Subjetividades, 19(3), Publicado online: 28/02/2020. https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v19i3.e8267

Edição

Seção

Estudos Teóricos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)