A Angústia como Pathos Fundamental: Uma Questão Freudiana.

Autores

  • Thais Klein UFRJ
  • Regina Herzog UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v17i1.5139

Palavras-chave:

angústia, contemporaneidade, psicanálise, ansiedade, filosofia

Resumo

Partindo da experiência clínica no âmbito de pesquisas em psicanálise, o artigo versa sobre o conceito de angústia na trama freudiana. Observa-se que em uma parcela significativa dos sujeitos atendidos, a angústia se apresenta como um afeto impossibilitado de representação e que tem como destino, dentre outros, o corpo e/ou atos compulsivos não mediados pelo pensamento. Para uma maior aproximação da dinâmica psíquica desses sujeitos, procura-se discutir na obra de Freud uma dimensão mais primitiva desse afeto que prescinde a noção de angústia sinal. Como subsídio, será abordada a concepção de angústia de Heidegger, circunscrita como um afeto que se distingue do temor por sua ausência de objeto e função. Deste modo, discute-se a angústia como pathos fundamental, diferente da ansiedade e da angústia de castração.

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Publicado

23.08.2017

Como Citar

Klein, T., & Herzog, R. (2017). A Angústia como Pathos Fundamental: Uma Questão Freudiana. Revista Subjetividades, 17(1), 90–97. https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v17i1.5139

Edição

Seção

Relatos de Experiências