Democracia constitucional contemporânea e Separação de Poderes: uma análise com base no presidencialismo de coalizão. Doi: 10.5020/2317-2150.2015.v20n2p355

Autores

  • Fabrício Ricardo de Limas Tomio Universidade Federal do Paraná
  • William Soares Pugliese Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5020/23172150.2012.327-350

Palavras-chave:

Separação de poderes. Função de determinação política. Presidencialismo de coalizão.

Resumo

O presente artigo pretende analisar se podem os representantes do Poder Executivo garantir a produção legislativa, cuja responsabilidade original é do Poder Legislativo. Para tanto, toma-se como exemplo prático e ponto de partida para o estudo as promessas do governo brasileiro à FIFA. Na tentativa de apresentar uma resposta compatível com a democracia constitucional contemporânea, em um primeiro momento, apresenta-se a teoria de uma outra separação de funções, concebida por Karl Loewenstein. Em seguida, estudase o presidencialismo de coalizão, com enfoque para as pesquisas empíricas que demonstram que as taxas de sucesso e de dominância do Poder Executivo na produção legislativa no Brasil são próximas dos níveis encontrados no parlamentarismo. Ao final, conclui-se que a função de determinação política, no Brasil, é exercida pela coalizão entre Executivo e Legislativo, tendo o Presidente como principal detentor do poder de agenda. Assim, é de fato possível que o Executivo faça promessas que envolvam a produção de legislação.

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Biografia do Autor

Fabrício Ricardo de Limas Tomio, Universidade Federal do Paraná

Doutor em Ciência Política – UNICAMP. Professor Associado de Teoria do Estado e Ciência Política do Depto. de Direito Público/UFPR e dos Programas de Pós-Graduação em Direito (PPGD/UFPR) e Ciência Política (PPGCP/UFPR).

William Soares Pugliese, Universidade Federal do Paraná

Doutorando em Direitos Humanos e Democracia pelo Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal do Paraná. Mestre em Direito das Relações Sociais pelo Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal do Paraná. Professor da graduação e pós-graduação da Universidade Positivo. Advogado.

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Publicado

2015-06-03

Edição

Seção

Artigos