Dinamismo e cosmopolitismo na construção histórica da representação da Justiça

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5020/2317-2150.2022.10675

Palavras-chave:

Símbolos. Justiça. Direito. Lady justice. Princípios

Resumo

O artigo tem por objetivo analisar a construção da representação antropomórfica da justiça como representativa do ideal homônimo, discutindo as condições simbólicas de sua introdução na cultura jurídica e se essa inserção se deu de maneira espontânea ou artificial. Para tanto, a partir de uma pesquisa bibliográfica e documental, examinou-se um recorte dos principais símbolos relacionados à representação da justiça, com a indicação dos respectivos princípios e regras. Em seguida, verificou-se a existência de uma correspondência entre seus significados atuais e passados, no escopo de esclarecer a existência de uma imutabilidade (ou não) da simbologia dentro do direito. Ao final, conclui-se que, embora os elementos que compõem a representação da justiça no imaginário do campo jurídico tenham sido alvo de releituras, de acordo com os momentos históricos e as possibilidades de mudança em sua interpretação, a sua força no cenário dos símbolos do direito permanece.

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Biografia do Autor

Luciano Athayde Chaves, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Doutor em Direito Constitucional (UNIFOR). Mestre em Ciências Sociais (UFRN). Professor do Departamento de Direito Processual e Propedêuticas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

Francisco Camargo Alves Lopes Filho, Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

Mestrando em Direito pelo Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (PPGD/UFRN). Residente Judicial (pós-graduação lato sensu oferecido pela Escola da Magistratura do Rio Grande do Norte em parceria com o PPGD/UFRN.

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Publicado

2022-07-01

Edição

Seção

Artigos