Democracia e pós-modernidade. Doi: 10.5020/2317-2150.2008.v13n2p256

Autores

  • Paulo Márcio Cruz Universidade do Vale do Itajaí

DOI:

https://doi.org/10.5020/23172150.2012.256-271

Palavras-chave:

Democracia. Pós-modernidade. Estado Constitucional Moderno. Democracia representativa. Legitimidade.

Resumo

O presente artigo trata de discutir o futuro da Democracia, a partir das mudanças que estão ocorrendo e que se convencionou chamar de Pós-Modernidade. Os problemas vividos na atualidade sustentam uma crise do Estado Constitucional Moderno. Alguns exemplos como o complexo de indústrias mundiais de alimentos que arrasa sementes tradicionais, o petróleo comercializado mundialmente, o monopólio da comunicação e a realidade virtual manipulável demonstram que a “internalização” do Poder Público da modernidade provavelmente cederá espaço para a transnacionalização do Poder Público. Repensar a Democracia neste momento é fundamental, pois o mundo pós-moderno já não crê na legitimidade que não seja verdadeiramente democrática. São assuntos discutidos ao longo do texto. Conclui-se que, em todo o mundo “acordado” e afetado pela globalização, faz-se cada vez mais certo que o único poder legítimo é o poder com investidura popular, eleito desde baixo. A Democracia é, acima de tudo, um valor de civilização.

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Biografia do Autor

Paulo Márcio Cruz, Universidade do Vale do Itajaí

Doutor e Mestre em Direito do Estado pela Universidade Federal de Santa Catarina, com Pós-Doutorado na Universidade de Alicante, na Espanha, onde é professor convidado permanente do Máster en Derecho Ambiental y de la Sostenibilidad - MADAS (www.madas.ua.es). É professor do Programa de Mestrado em Direito da Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI (SC)

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Publicado

2010-02-18

Edição

Seção

Artigos