A lógica da amizade na comunidade fraterna como constituição do político-democrático: um diálogo entre Agamben e Derrida

Autores

  • Maiquel Angelo Dezordi Wermuth UNISINOS - UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS; UNIJUÍ - UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
  • Fabiana Marion Spengler Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC

DOI:

https://doi.org/10.5020/2317-2150.2018.7830

Resumo

Partindo do filme “A excêntrica família de Antônia” o presente texto tem como tema a amizade na comunidade fraterna a partir dos textos de Jacques Derrida e Giorgio Agamben. O problema que orienta esta pesquisa é: quais são os limites e possibilidades das tentativas de se recuperar o político “dentro” e para “a” comunidade, repensando e reconstruindo-o junto com a democracia? A hipótese de resposta ao problema apresentado aponta que, por meio desse resgate, viabiliza-se um deslocamento da amizade da esfera privada, da intimidade – local para o qual foi banida especialmente pelo cristianismo que alargou a amizade e a esvaziou do político – para o mundo, o espaço público, a comunidade. Partindo do problema de pesquisa e da hipótese o objetivo do texto é apresentar, a partir da ótica dos dois filósofos contemporâneos acima indicados, as diferentes concepções de amizade, comunidade e fraternidade e sua importância para a delimitação do político e da democracia. A metodologia de abordagem utilizada foi a fenomenológico-hermenêutica de Martin Heidegger.

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Biografia do Autor

Maiquel Angelo Dezordi Wermuth, UNISINOS - UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS; UNIJUÍ - UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

Doutor em Direito (UNISINOS). Professor dos cursos de graduação em Direito da UNISINOS e UNIJUÍ. Professor do Curso de Mestrado em Direitos Humanos da UNIJUÍ. Coordenador da Rede de Pesquisa em Direitos Humanos e Políticas Públicas – REDIHPP. Líder do Grupo de Pesquisa Biopolítica e Direitos Humanos (certificado pelo CNPq).

Fabiana Marion Spengler, Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC

Pós-doutora em Direito pela Università degli Studi di Roma Tre, em Roma na Itália, com bolsa CNPq (PDE). Doutora em Direito pelo programa de Pós-Graduação stricto sensu da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS – RS, mestre em Desenvolvimento Regional, com concentração na área Político Institucional da Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC – RS, docente dos cursos de Graduação e Pós Graduação lato e stricto sensu da UNISC, Coordenadora do Grupo de Pesquisa “Políticas Públicas no Tratamento dos Conflitos” vinculado ao CNPq, Coordenadora da Rede de Pesquisa em Direitos Humanos e Políticas Públicas – REDIHPP.

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Publicado

2019-03-29

Edição

Seção

Artigos