Os Direitos Humanos num mundo pluralista. Doi:10.5020/2317-2150.2008.v13n2p167

Autores

  • Heiner Bielefeldt Universidade de Toronto

DOI:

https://doi.org/10.5020/23172150.2012.167-174

Palavras-chave:

Direitos humanos. Pluralismo. Universalismo.

Resumo

O universalismo dos direitos humanos tem sido, e continua a ser, freqüentemente desafiado. Entre as várias objeções levantadas por críticos e por céticos, três argumentos se destacam. Primeiramente, os direitos humanos são vistos como uma manifestação exclusiva da cultura ocidental. Sugere-se que, uma vez que o conceito de direitos humanos emergiu historicamente na Europa, a sua reivindicação por uma validade universal inerente significaria uma forma moderna de imperialismo cultural. O segundo argumento baseia-se no pressuposto de que os direitos humanos são essencialmente individualistas e, portanto, incompatíveis com o espírito ético mais comunitário de algumas culturas não-ocidentais. Em terceiro lugar, uma vez que a noção de direitos humanos passou a ser concebida a partir de um foco antropocêntrico, sustenta-se que, a princípio, tais direitos são inaplicáveis aos povos ou às culturas que possuam uma visão de mundo teocêntrica ou cosmocêntrica. Eu gostaria de oferecer uma abordagem dos direitos humanos que possa responder a essas três principais objeções.

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Biografia do Autor

Heiner Bielefeldt, Universidade de Toronto

Formado em Filosofia, História e Teologia, sendo Doutor em Filosofia. Trabalhou como voluntário para a Anistia Internacional e para outras ONGs relacionadas com os direitos humanos. Em agosto de 2003 foi apontado para a posição de Diretor do recentemente fundado Instituto Alemão para os Direitos Humanos. Atuou como docente e pesquisador na Universidade de Toronto,

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Publicado

2010-02-18

Edição

Seção

Artigos