A crise financeira mundial, o estado e a democracia econômica. Doi: 10.5020/2317-2150.2009.v14n1p85

Autores

  • Paulo Márcio Cruz

DOI:

https://doi.org/10.5020/23172150.2012.41-53

Palavras-chave:

Democracia. Transnacionalidade. Estado Constitucional Moderno. Estado Transnacional. Crise Financeira.

Resumo

Os problemas vividos na atualidade, principalmente a grave situação financeira internacional, significam sinal evidente de insuficiência do modelo teórico moderno. Talvez sustentem a própria crise do Estado Constitucional Moderno. Alguns exemplos recentes parecem comprovar tal crise: o complexo de indústrias mundiais de alimentos que arrasa sementes tradicionais acabou por criar uma situação de desequilíbrio alimentar no planeta. Além disso, fatos como a comercialização mundial do petróleo, o monopólio da comunicação e a realidade virtual manipulável demonstram que a “internalização” do Poder Público da modernidade provavelmente cederá espaço para a transnacionalização desse mesmo Poder Público. Repensar, pois, a Democracia neste momento é fundamental, principalmente em sua vertente transnacional. Todo o mundo “acordado” e afetado pela globalização, faz-se cada vez mais certo que o único poder legítimo é o poder com investidura decidida pela maioria, que se constitui a partir de instrumentos democráticos efetivos.

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Biografia do Autor

Paulo Márcio Cruz

Doutor e Mestre em Direito do Estado pela Universidade Federal de Santa Catarina, com Pós-Doutorado na Universidade de Alicante, na Espanha, onde é professor convidado permanente do Máster en Derecho Ambiental y de la Sostenibilidad – MADAS (www.madas.ua.es). É professor do Programa de Mestrado em Direito da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI (SC)

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Publicado

2010-02-18

Edição

Seção

Artigos