Efeito do antimônio na microestrutura e propriedades mecânicas do ferro fundido nodular

Autores

  • Adriano Luis Koerich

Resumo

Os ferros fundidos nodulares têm recebido, continuamente, importantes desenvolvimentos, tanto em processos de fabricação como em materiais. Estes desenvolvimentos são resultantes de necessidades nas áreas de aplicação ou ainda de redução de custos, de um material de longa tradição de uso na indústria automobilística. O objetivo de estudar a aplicabilidade do antimônio nos ferros fundidos se deve ao alto poder de perlitização deste material, demandando baixa quantidade na carga, consequentemente reduzindo custos se comparado ao cobre e estanho atualmente utilizado. Além de que, há poucas informações sobre as adições ideais deste elemento e seus efeitos. Estudos observaram o efeito da adição de antimônio variando entre 0,002 a 0,01% e 0,12 a 0,93%. Verificaram-se as propriedades mecânicas e efeitos deletérios na grafita esferoidal. Neste trabalho serão apresentados resultados referentes à adição de 0,02; 0,04; 0,06% e 0,12% de antimônio (Sb) em um ferro fundido nodular ferrítico hipereutético com carbono de 3,40% a 3,70% e silício de 2,40% a 2,60%. Os resultados mostraram que, dependendo das propriedades desejadas, há viabilidades técnica e econômica na aplicação e substituição do cobre e estanho pelo uso do antimônio, onde seu efeito é de 2 a 4 vezes superior ao efeito do estanho e seu custo é cerca de 50% menor. As crescentes adições do antimônio em um ferro fundido nodular ferrítico resultaram no aumento da resistência mecânica e diminuição da tenacidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2016-06-23

Como Citar

Koerich, A. L. (2016). Efeito do antimônio na microestrutura e propriedades mecânicas do ferro fundido nodular. Revista Tecnologia, 31(2), 147–155. Recuperado de https://ojs.unifor.br/tec/article/view/5342

Edição

Seção

Artigos